domingo, 1 de setembro de 2013

1.1 - A droga na química

- Fórmula estrutural

- Grupo Funcional

Amina. A Heroína faz parte de um grupo de substâncias natural denominada alcaloides e provocam grave dependência química.
C21H23NO5 - Heroína

- Principio Ativo

A heroína é uma variação da morfina, que por sua vez é uma variação do ópio, obtido de uma planta denominada Papoula. A designação química da heroína é diacetilmorfina. A heroína se apresenta no estado sólido. Para ser consumida, ela é aquecida normalmente com o auxílio de uma colher onde a droga se transforma em liquido e fica pronta para ser injetada. O consumo da heroína pode ser diretamente pela veia, forma mais comum no ocidente, ou inalada, como é, normalmente, consumida no oriente.

- Nome químico da molécula


 (5α,6α)-7,8-didehydro-4,5-epoxy-17-methylmorphinan-3,6-diol diacetate

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

1- Historia da Heroína


A heroína surgiu em 1898 pelas mãos dos laboratórios da Bayer com o intuito de substituir a morfina, um alcalóide natural do ópio que deprime o sistema nervoso central. Esta, foi amplamente utilizada na guerra civil americana para tratar os feridos devido às suas propriedades analgésicas. No final do conflito cerca de 45 mil veteranos encontravam-se viciados em morfina. No entanto, apesar da certeza que a droga era altamente perigosa e causadora de dependência, esta continuou a ser usada nos EUA (para o tratamento de diversas patologias) aumentando assim o número de viciados. Surgiu então, a necessidade de procurar um substituto seguro para a morfina.

Na Alemanha surge o que se pensou ser na época o substituto ideal: a diacetilmorfina, uma substância três vezes mais potentes que a morfina.
Após a administração desta droga em dependentes da morfina comprovou-se que a droga aliviava os sintomas de abstinência dos toxicodependentes. Durante cerca de doze anos acreditou-se que a heroína poderia substituir, segura e eficazmente, a morfina.
A heroína passou a ser utilizada como remédio para a cura do alcoolismo, além do seu uso nas doenças anteriormente "tratadas" pela morfina. Por ironia, ficou provado que a heroína é ainda mais viciante do que a morfina, podendo criar dependência em apenas algumas semanas de uso.
Em 1912, os Estados Unidos assinaram um tratado internacional visando acabar com o comércio de ópio no mundo inteiro. Dois anos mais tarde, o Congresso norte-americano aprovou uma lei que restringiu o uso de opiáceos, e, na mesma década, criou mecanismos judiciais que tornavam a heroína ilegal.
Isso levou a uma situação peculiar: antes de 1914, muitas pessoas tornaram-se viciadas em heroína, consumindo a droga como remédio. A partir desta data os dependentes foram transformados em marginais que para obter a droga com o intuito de aliviar os sintomas de abstinência tinham de recorrer ao mercado negro.
Da mesma forma que se procurou um substituto para a morfina, começou-se a pesquisar substâncias para resolver o problema do vício da heroína. Uma das substâncias encontradas foi a metadona.

Datas importantes na história dos Opiáceos:

1803 – A morfina foi isolada do ópio pelo Frederick Serturner.      
1832 – A Codeína foi extraída do ópio.
1853 – Foi descoberta injecção hipodérmica .
1874 – A Primeira vez em que a heroína foi produzida a partir da morfina.
1898 – A Bayer Company introduz a heroína como substituto da morfina.
1906 – Passou a ser obrigatório a rotulagem das substâncias contidas nos medicamentos 
1914 – Foi introduzido uma taxa para a distribuição de opiáceos
1922 – Foi restringida a importação do ópio excepto para uso medicinal.
1924 – O fabrico e posse de heroína tornou-se ilegal
1930 – Federal Bureau of Narcotics foi criada.
1970 – Divisão das drogas em categorias, regulamentos e penalizações para os narcóticos.

2 - Historia da Cocaína


A coca é um dos estimulantes de origem natural mais antigos, mais potentes e perigosos. Três mil anos antes do nascimento de Cristo, os antigos Incas nos Andes mascavam folhas de coca para conseguir que os seus corações batessem muito mais depressa, e para acelerar a sua respiração para contrastar com os efeitos de viver no ar rarefeito da montanha.
Os nativos peruanos mascavam folhas de coca somente durante as cerimônias religiosas. Este tabu foi quebrado quando os soldados espanhóis invadiram o Peru em 1532. Aos índios forçados a trabalhar nas minas de prata espanholas eram fornecidas folhas de coca, pois isso tornava–os mais fáceis de controlar e explorar.
A cocaína foi isolada (extraída das folhas de coca) pela primeira vez em 1859 pelo químico alemão Albert Niemann. Mas só em 1880 é que se tornou popular na comunidade médica.
O psicanalista austríaco Sigmund Freud, que usava ele próprio a droga, foi o primeiro a promover amplamente a cocaína como um Tonico para curar a depressão e a impotência sexual
Em 1884, publicou um artigo intitulado “Über Coca” (sobre a coca) o qual promovia os “benefícios” da cocaína, chamando–lhe a substância “mágica”.
Freud, contudo, não era um observador objetivo. Consumia cocaína regularmente, prescreveu–a à sua namorada e ao seu melhor amigo e recomendou–a para uso geral.
Embora notasse que a cocaína conduzia à “decadência física e moral”, Freud continuava a promover a cocaína aos seus amigos íntimos, um dos quais acabou por sofrer de alucinações paranóicas de “cobras brancas a rastejar pela sua pele”.
Freud também acreditava que “Para os humanos a dose tóxica (de cocaína) era muito elevada, e que parecia não haver uma dose letal”. Contrariamente a esta crença, um dos pacientes de Freud faleceu de uma elevada dosagem por ele prescrita.
Em 1886, a popularidade da droga conseguiu um maior impulso quando John Pemberton incluiu as folhas de coca como um ingrediente no seu novo refresco, Coca–Cola. Os efeitos revitalizantes e eufóricos sobre o consumidor ajudaram a subir vertiginosamente a popularidade da Coca–Cola na viragem do século.
Dos meados do século XIX aos primeiros anos do século XX, elixires de cocaína e ópio (poções mágicas e médicas), tônicos e vinhos foram amplamente usados por pessoas de todas as classes sociais. Pessoas célebres que promoveram os efeitos “milagrosos” dos tônicos e elixires de cocaína incluíram o inventor Thomas Edison e a atriz Sarah Bernhardt. A droga tornou–se popular na indústria do cinema mudo, e as mensagens a favor da cocaína que saíam de Hollywood naqueles tempos influenciavam milhões.
O consumo de cocaína na sociedade aumentou e os perigos da droga tornaram–se gradualmente mais evidentes. A pressão pública forçou a companhia de Coca–Cola a retirar a cocaína da bebida em 1903.
Em 1905, tornou–se popular “snifar” cocaína e nos seguintes cinco anos, os hospitais e a literatura médica começavam a reportar casos de danos nasais como resultado do uso desta droga.
Em 1912, o governo dos Estados Unidos reportou 5000 mortes relacionadas com a cocaína num ano, e em 1922 a droga foi oficialmente banida.
Nos anos 70, a cocaína emergia como a nova droga da moda para artistas e empresários. A cocaína parecia o companheiro perfeito para uma viagem excitante. A cocaína “providenciava energia” e ajudava as pessoas a permanecerem “eufóricas”.
Nalgumas universidades americanas, a percentagem de estudantes que experimentaram cocaína aumentou 10 vezes entre 1970 e 1980.
No final da década de 1970, os traficantes de droga colombianos começaram a estabelecer uma rede elaborada para contrabandear cocaína nos EUA.
Tradicionalmente, a cocaína era uma droga para ricos, por se tratar de um hábito muito caro. No final da década de 1980, a cocaína não era mais a droga de eleição só dos ricos. Nessa altura, tinha a reputação de ser a mais perigosa e viciante droga da América, ligada à pobreza, crime e morte.
No início dos anos 90, os cartéis de droga colombianos produziram e exportaram entre 500 a 800 toneladas de cocaína ao ano, não só para os EUA mas também para a Europa e Ásia. Os grandes cartéis eram desmantelados pelas agências de execução da lei em meados de 1990, mas hoje eles foram substituídos por grupos menores – com mais de 300 organizações de contrabando de droga conhecidas e ativas na Colômbia.

Desde 2008, a cocaína tornou–se a segunda droga ilegal mais contrabandeada no mundo.




Instituição Social Manassés


Betim - Minas Gerais
Rua Goiás, 219 - Bairro Espírito Santo – CEP 32604-628
Telefones: (31) 3356-4762



Várias instituições do governo, particulares ou gratuitas fazem os tratamentos de dependentes. A instituição Manassés é um exemplo de instituições gratuita e sem a ajuda do governo. O tratamento reúne etapas importantes, como: desintoxicação; psicoterapia; ressocialização, na qual o paciente é preparado para o retorno ao lar.